quinta-feira, 19 de maio de 2016

vestido origami


Hiroshima- Cidade no Japão




As disciplinas Eletivas nas Escolas de Ensino Integral podem ser consideradas como...

  Um caminho de DIVERSIFICAÇÃO das experiências escolares com objetivo de
APROFUNDAR, ENRIQUECER E AMPLIAR
os estudos relativos às áreas do conhecimento contempladas na base nacional comum.
As propostas devem ser articuladas com as demais disciplinas de modo  a  enriquecer o processo de construção de aprendizagem. Pensando assim, que Historias e origami  foi enriquecida com a professora Cacilda de História do currículo da base comum.
 Os alunos conheceram toda a  história e a catástrofe  de Hiroshima. Trabalharam com os mapas localizando os lugares do massacre.

Slide da professora de História Cacilda


Depoimento de Sobreviventes da Bomba de Hiroshima

1.                  Robert Lewis (Copiloto do Enola Gay), quando perguntado se eles e lembrou de sua reação naquele dia fatídico em que ele presenciava o lançamento da bomba sobre Hiroshima, ele comentou que escreveu as palavras: 'Meu Deus, o que nós fizemos?

2.                  Matsushige Yoshito (único fotógrafo a registrar o cenário) -"Houve um clarão dos fios de iluminação interior, como se tivesse batido. Eu não ouvi nenhum som, como devo dizer, o mundo ao meu redor ficou branco brilhante. E eu estava momentaneamente cego, como se uma luz de magnésio teve aceso na frente dos meus olhos. Imediatamente depois disso, a explosão aconteceu. Eu estava nu da cintura para cima, e a explosão foi tão intensa que parecia que centenas de agulhas foram me perfurando de uma vez. A explosão cresceu grandes buracos nas paredes do primeiro e segundo andar. Eu mal podia ver a sala por causa de toda a sujeira. Eu puxei minha câmera e as roupas para fora sob o monte de escombros, e me vesti. Isso foi cerca de 40 minutos depois da explosão. Perto da ponte Miyuki, havia um posto policial. A maioria das vítimas que se reuniam ali haviam sido mobilizados para evacuar edifícios e eles estavam fora quando a bomba caiu. Tendo sido expostas diretamente aos raios de calor, eles estavam cobertas de bolhas, do tamanho de bolas, em suas costas, seus rostos, seus ombros e seus braços. Algumas das crianças tinham queimaduras na sola dos seus pés. Eles perderam os seus sapatos e correram descalços através do fogo ardente. Quando vi isso, eu pensei que eu iria tirar uma foto e eu peguei a minha câmera, mas eu não poderia empurrar o botão do obturador, porque á vista era tão patético. Mesmo que eu também fosse uma vítima da bomba mesmo, eu tinha apenas ferimentos leves a partir de fragmentos de vidro, e essas pessoas estavam morrendo. Foi uma visão tão cruel que não poderia trazer-me a apertar o disparador. Talvez eu hesitei lá por cerca de 20 minutos, mas finalmente convoquei a coragem de tomar uma foto. Até hoje, eu lembro claramente como o visor estava sujo com minhas lágrimas. Eu senti que todo mundo estava me olhando e pensando com raiva: "Ele está tomando a nossa imagem e não nos trará ajuda em nada." Ainda assim, eu tinha que pressionar o obturador, então eu endureci meu coração e, finalmente, eu apertei. Então, eu vi um bonde queimado que tinha acabado de virar a esquina na Kamiya-cho. Não havia passageiros ainda dentro do carro. Eu coloquei o meu pé, nos degraus do carro e olhei para dentro. Havia talvez 15 ou 16 pessoas na frente do carro. Haviam mortos, postos um em cima do outro. Kamiya-cho foi muito próximo do hipocentro, cerca de 200 metros de distância. Desci para tirar uma foto e eu coloquei minha mão sobre a minha câmera. Mas eu me senti tão triste por essas pessoas mortas e nuas cuja foto seria deixada para a posteridade e eu não podia tirar foto. Além disso, naqueles dias não estávamos autorizados a publicar fotografias de cadáveres nos jornais.Depois disso, andei pela zona da cidade que tinha sido duramente atingida. Andei por cerca de três horas. Mas eu não podia tirar uma foto daquela área central. Havia outros cinegrafistas no grupo de transporte do Exército e também no jornal. Mas o fato de que nem um só deles foi capaz de tirar fotos parece indicar quão brutal o bombardeio era realmente. Eu não me orgulho, mas foi um pequeno consolo eu ter sido capaz de tirar pelo menos cinco fotos. Durante a guerra, ataques aéreos ocorreram praticamente todas as noites. E depois que a guerra começou, havia escassez de muitos alimentos. Aqueles de nós que experimentaram todas estas dificuldades, esperamos que esse sofrimento nunca vá ser vivida novamente por nossos filhos e netos. Não só os nossos filhos e netos, mas todas as gerações futuras não devem ter que passar por essa tragédia. É por isso que eu quero que os jovens ouçam nosso testemunho e escolham o caminho certo, o caminho que conduza à paz."


3.                  Alguns sobreviventes - “Lembro-me como se fosse hoje. Eu estava caminhando nas ruas da cidade quando a bomba caiu. Primeiro foi um clarão, depois uma escuridão. Então começou uma chuva preta, e as pessoas que estavam queimadas abriam a boca para tomar aquela água contaminada. Eu via pessoas queimadas, dilaceradas, andando com as tripas arrastando pelo chão, a pele pendurada, pedindo água e implorando por socorro.” - Takashi Morita ;  “De repente escutei o maior barulho que ouviria na vida e vi um enorme cogumelo de fumaça, que misturava tons de preto, cinza, branco e rosa. (...) A gente tinha pouca comida. Havia batata doce na nossa horta, mas não dava para preparar de um jeito gostoso. No fim, a gente comia muita batata e só um pouquinho de arroz” - Mihoko Ikeda






Esta história começa em 1945. Uma menina chamada SADAKO vivia na cidade japonesa de Hiroshima. Quando ela tinha dois anos, lançaram sobre a cidade a primeira bomba atômica. Quase tudo foi destruido e arrasado pelo fogo. SADAKO, que estava a mais ou menos dois Km. do local da explosão, aparentemente não sofreu nada. Poucas semanas depois,começaram a ocorrer mortes causadas por uma doença que os médicos desconheciam. Pessoas que parecem gozar de plena saúde, subitamente sentiam-se fracas, adoeciam e morriam.

Aos 12 anos, SADAKO era uma menina alegre, normal e freqüentava uma escola de bairro. Estudava e brincava com outras crianças e, uma das coisas que mais gostava, era correr. Um dia, depois de participar de uma corrida de revezamento em que ajudara sua equipe a ganhar, sentiu-se muito cansada e teve tontura. Achou que era um desgaste provocado pela corrida. Na semana seguinte, correu novamente e as tonturas voltaram. SADAKO não disse nada a ninguém, nem mesmo a sua melhor amiga, CHIZUKO.
Certa manhã, a menina sentiu-se muito mal, caiu e desmaiou.

Não havia mais como esconder. Levaram-na para um hospital da Cruz Vermelha. SADAKO estava com Leucemia. Outras crianças de Hiroshima começaram a apresentar os mesmos sintomas da doença, até então, chamada "DOENÇA DA BOMBA ATÔMICA". Quase todos estavam morrendo e SADAKO ficou assustada, pois não queria morrer.

CHIZUKO foi visitá-la, levando um papel com o qual fez uma dobradura. Ela contou a SADAKO uma lenda: aquela dobradura representava uma ave sagrada no Japão, o GROU. Se uma pessoa dobrasse mil grous de papel, ficaria curada. SADAKO então, resolveu fazer mil grous. Apesar da Leucemia que a enfraquecia. SADAKO conseguiu terminar as mil aves de papel. Não se zangou e nem se entregou, resolvendo fazer mais. Mas, apesar de sua determinação e paciência, em 25 de Outubro de 1955, rodeada por sua família, ela monteou o último GROU (Tsuru ) e adormeceu eternamente.

Hoje existe um monumento no Centro de HIROSHIMA, na Praça da Paz, nomeado MONUMENTO DAS CRIANÇA A PAZ, inaugurado em 5 de Maio de 1958, em homenagem a SADAKO e às crianças que morreram. Sua construção se deu depois que 39 amigos de SADAKO resolveram homenagea-la e formaram um clube para a arrecadação de dinheiro.

Alunos de 3000 escolas japonesas e de nove outros paises fizeram doações para a construção do monumento.
Depois de conhecerem a história de Hiroshima e da menina 
Foram aprender a fazer o Tsuru com o monitor, o aluno Lucas do 7º ano.




















quarta-feira, 4 de maio de 2016

"Divulgação de Boas Práticas"

CADERNO DO ALUNO - VOLUME I

 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

“PRODUZINDO ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS”

Foi estudados traços do gênero “anúncio publicitário”, por meio de diferentes habilidades. Ao final do processo, o aluno produzira anúncio publicitário com as características do gênero.

Competências e habilidades: inferir características de anúncios publicitários, a partir do conhecimento prévio; produzir nova versão de anúncio publicitário, após sistematização de suas características.

“MINHA AGÊNCIA PUBLICITÁRIA”

Alunos dos 8ºs anos A/B, em equipe, montaram agências publicitárias com o objetivo de discutir, pesquisar e apresentar o produto criado pela agência através de  seminário.

Produção escrita
1.      Em grupo, produzirão  um anúncio publicitário para a divulgação de um novo modelo de tênis, lançado para a faixa etária de 12/13 anos.  Muitos reivindicaram de que, o produto a ser anunciado,  deveria ser de livre escolha de cada agência. 

2.      No anúncio, devem aparecer palavras, cores e desenhos que despertem no jovem dessa faixa etária o desejo de adquirir o produto novo.


3.      Depois que o grupo tiver terminado de criar o anúncio, vai analisar sua produção e, na sala de informática, com o auxilio da professora, irão transpor o rascunho para a ferramenta  Power Point onde lá serão feitos os ajustes necessários para que o trabalho ganhe corpo. Em grupo discutiram qual a melhor fonte e a  cor; a decisão da imagem foi tomado em  consenso pela  equipe .

4.      O material pronto foi encaminhado para professora para as devidas correções   e, posteriormente, fazer as  impressões coloridas conforme as imagens abaixo.


5.       Apresentação perante a banca julgadora
Critérios de avaliação:
-conteúdo da parte escrita- 3,0
-organização das características- 1,0
-apresentação oral-4,0
-postura- 2,0
Total: 10 pontos

PREPARAÇÃO PARA A APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO:






PROFESSORAS QUE FIZERAM PARTE DA BANCA JULGADORA: 

TEACHER ADRIANA PALMIERI
E
PROFESSORA MARIA TERESA FIORIO





TRABALHOS PRONTOS QUE FORAM APRESENTADOS:










Considerações finais.

O objetivo principal desse trabalho foi, além  de enriquecer o currículo do aluno e contribuir para seu projeto de vida, criar uma agência de publicidade imaginária;  Criar um produto, fazer uso das formas verbais afim de persuadir um possível consumidor do produto lançado, um titulo chamativo, e imagem coerente com a proposta. 
O desenvolvimento do anúncio, levou muitos alunos a se interessar pelo curso de propaganda. Uma aluna relatou que  ficou muito interessada em conhecer o curso de publicidade “puxa que gostoso foi fazer este anúncio. Não esperava que ia ser tão bom  e interessante fazer um anúncio.” ( Vitória, 9ºA)

A expectativa da classe em repetir este mesmo procedimento nas aulas de Língua Portuguesa, me comoveu muto, pois foi muito gratificante ver o trabalho feito por eles, e ver o meu esforço recompensado. 
Se valeu a pena? SIMMMMMM... Se eu quero repetir??? Claroooo!!!

Um beijo aos alunos participantes, amei executar este trabalho com vocês. Bora repetir a dose!!!!  kkkkk

Beijos da Prof Sueli